sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FAZER ARTE PARA EMAGRECER

Hoje fiz uma descoberta fantástica! Minhas esperanças se renovaram e voltei a olhar firmemente meu objetivo inicial. Passei um dia completamente diferente de todos os outros nos últimos dez anos. Senti tanta paz, leveza, foco no presente e sem ficar desanimada. Houve momentos em que fiquei mais relaxada e ao mesmo tempo desvitalizada. Assim, criava motivos para voltar a um estado mais animado, com receio dos sintomas de depressão se manifestarem.
Voltando ao dia de hoje, ao perceber meu bem estar, lembrei-me que ontem à noite resolvi colocar em ordem umas coisinhas em casa. Esse é um ritual típico de fim de ano para mim. Desafogar os armários, fazer as doações daquilo que não estou precisando, desfazer do lixo que vai se acumulando, enfim, esse é o meu pequeno espírito de Natal.
Resolvi transformar um colchão que estava sobrando ém outros objetos. Pus a mão na massa, melhor, na tesoura, faca, agulha e linha. Consegui fazer com o entulho seis objetos diferentes. Para isso trabalhei o material por quatro horas seguidas, que por sinal, não vi passar.
Durante o exercício que foi meio a meio criatividade e trabalho braçal, não senti fome e nem impulso para comer por... Sei lá porque eu como tanto sem necessidade.
Essa descoberta tão singela pode fazer muita diferença. Isso porque é à noite que os fantasmas saem de todos os cantos para me lembrar que tem comida nos armários e na geladeira. Eu, sem querer, obedeço a esses seres tão desconhecidos. Até as 18h, quem manda em mim sou eu. Depois eles se atrevem. Se tem pão fresco, os fantasmas me conduzem gentilmente, mas com toda autoridade, à cozinha muito mais vezes do que gostaria de ir.
O trabalho manual é uma redenção.
Como tenho gosto por pensar, conversar, analisar, depois que termino as tarefas rotineiras da casa, à noite, vou buscar livro, computador, dvd. São atividades bacanas, mas não desligo do conteúdo da cozinha. Parece que minha mente funciona assim: uma paradinha no filme, tem que fazer uma busca na geladeira. Esticar a coluna um pouquinho, preciso tomar o restinho daquele suco para não estragar.
Há uma associação imediata entre a pausa da atividade e o retorno à cozinha. Com o trabalho manual, isso não ocorreu. Fiquei completamente entretida e, de quebra, dormi muito bem e tive um dia muito feliz.
Vejo que encontrei uma oportunidade nova.
A propósito, voltei a pesar hoje. Jogo empatado com a pesagem da semana passada.
Mas acho que como disse meu amigo Roberto Carlos, "daqui pra frente tudo vai ser diferente".
Ah! hoje à noite voltei ao trabalho manual e mais uma vez deu certo. Comi apenas o necessário.
Até amanhã

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