quinta-feira, 31 de março de 2011

QUANDO MENOS É MAIS

Cada quilo perdido me deixa mais confiante. Não estou eufórica, mas descobri uma fórmula, que não tem nada de mágica, para deixar de avançar sobre a comida. Vejam bem que escrevi - fórmula para deixar de comer- o emagrecimento é a consequência natural disso.
 Desde o dia em que dei o nome certo ao meu principal motivo para emagrecer, a comida deixou de ter tanto encanto. Acho que passei por mais um portal!

"Quero possuir a comida. Não ser possuida por ela" 

Esse entendimento (fiz um post na última terça) me deu um ânimo diferente. Como uma tela que se desbota, a imagem supercolorida da comida está desfazendo-se. Ontem e hoje trabalhei horas a fio sem lembranças de gostosuras saltitantes a roubar minha atenção. Nas horas planejadas parei, comi, descansei e retornei.

Tenho mais 19 motivos conscientes para persistir. Dentre eles não está "sentir-me mais bonita". Sinto-me contente com o que a natureza me deu. Também nunca sonhei (nem aos 12 anos) ser modelo de nada. Assim, vivo feliz com o que tenho. Não confundo excesso de peso com falta de beleza. Muito menos a magreza com  a beleza!
Para a mídia e para o senso comum esses conceitos estão misturados e a forma de traduzir essa idéia leva sofrimento a muitas pessoas. Pelo menos dessa eu estou livre.
Até amanhã




quarta-feira, 30 de março de 2011

MENOS UM

Quarta feira é o meu dia oficial de pesar e anotar. Estou um quilo menos pesada. Então, acertando nossas contas, são seis eliminados.
Está fazendo uma diferença danada nos meus movimentos!
Agradeço muito minhas duas professoras a Mariana do circuito e a Flávia do pilates. Elas têm sido pacientes com a minha reclamação e ainda assim me estimulam.
Como é bom encontrar gente que sente e vibra junto!
Até amanhã!

terça-feira, 29 de março de 2011

MEU MAIOR MOTIVO PARA EMAGRECER

Essa fase está crítica. Não consigo postar todos os dias desde que decidi falar apenas sobre meu emagrecimento. Nos três primeiros meses passeei por muitos assuntos, comentei meus gostos, analisei e fiz humor com o comportamento das mulheres modernas. Estava muito mais fácil. Aprecio muito essa voação. Mas, fiquei desfocada do emagrecimento. Corri o risco de encontrar um novo prazer ou uma distração e de adiar mais uma vez a realização do maior objetivo da minha vida.
De janeiro para cá tenho escrito menos e dedicado mais à dieta, à atividade física, às reflexões sobre meus motivos para emagrecer e desenvolvido hábitos novos. Todos os dias faço alguma coisinha nova para facilitar o processo. Porém, depois de muita reflexão e ação tenho a declarar: alimentar corretamente e movimentar é o único meio de emagrecer, todo o resto é sustentação, apoio, ação facilitadora.
Como uma das atividades de suporte, voltei a fazer meu diário. Fiquei com saudade da intimidade que o blog não permite. Ontem escrevi os meus motivos para emagrecer. Queria ter clareza disso para lembra nas vezes que estiver perto de cair em tentação. Consegui relacionar pelo menos 20, muitos não estavam claros até ontem.    O melhor foi escrever com certeza absoluta o meu principal motivo. Vou contar:
Quero provar, saborear, nutrir-me dos alimentos e não ser devorada por eles. Explicando melhor, desejo possuir o alimento e não ser possuída por ele. O medo de comer excessivamente, de perder o meu equilíbrio diante da comida diminuiu muito a minha auto-confiança. Funciona assim: Se não sou dona das minhas  ações de frente para a comida, então, que também não sou capaz  de seguir minhas escolhas (passei a acreditar). Ao emagrecer, conquistarei a confança na minha capacidade de agir conforme o planejado. Isso, para mim, é independência. Independência é liberdade e esses dois valores me movem.
Experimente descobrir o seu principal motivo. Funciona como um freio natural diante das tentações.
Amanhã é dia de balança. Até lá! Sinto que terei surpresa boa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O tempo a favor

A maior dificuldade que venho encontrando para seguir meu plano de emagrecimento está relacionada com o cumprimento dos horários. Venci desafios importantes como acordar cedo para ir à academia, manter minha atenção na área do corpo que estou exercitando, aprendi a comer saladas com um certo gosto e voltei a comer arroz integral (confesso que não gosto, babo por um arroz branquinho). Acho que são bons exemplos de determinação. Mas, quanto aos horários de comer... Continuo desobediente!
Estou convencida - mente, coração e corpo - que para eliminar peso não adianta ficar sem comer. Minha necessidade é aprender a comer respeitando intervalos fixos e em quantidade moderada. Já aderi à moderação, mas aos intervalos não.
Hoje colei um cartaz na cozinha e até estudei a sequência das refeições e as opções de alimentos. Cá estou no computador, esqueci que tinha que jantar às 19:30h. Essa rebeldia é inútil. O respeito aos limites é fundamental para o meu emagrecimento. Afinal, o que é a minha obesidade senão o descumprimento sistemático de prazos ou deveres com o meu corpo?
Repeti em diversos posts, e, mais uma vez vou fazê-lo. O meu emagrecimento transcende a eliminação da gordura excedente. Ele passa pela revisão de muitas crenças, conquista da disciplina em diversas áreas, superação das minhas dificuldades emocionais e a construção de um jeito mais suave de viver e comer. A malhação do corpo é pouco comparada ao esforço de auto-convencimento.
Pode ser que esse seja um dilema que una a todos, mas minha proposta no blog é falar de mim para dar as mãos a quem quiser vir comigo.
Hoje retornei à academia e tive a alegria de ver o quanto estou mais forte e veloz nos movimentos! Agora, com licença, eu vou comer! Com uma hora e meia de atraso. Mas vou preferir terminar contando que respeitei a hora do café da manhã e do almoço. Essa também é uma virtude a ser tonificada: aprender a valorizar as pequenas conquistas pode me levar mais longe nesse caminho!
Até amnhã!

domingo, 20 de março de 2011

Uma nova face

Minhas faces são muitas. Hoje vou apresentar meu lado rock. Estou assistindo o dvd do The Scorpions  enquanto escrevo. De longe, minha banda preferida. Já assisti o dvd umas 100 vezes e não me canso, cada dia descubro um motivo a mais para gostar da banda. Ela se desfez no ano passado, mas, em 2008, tive o privilégio de assisti-los, ao vivo, em Belo Horizonte. Experiência inesquecível. Quando eu tiver 98 anos acho que ainda vou contar com entusiasmo para meus netinhos - espero tê-los - com todo o meu ardor a magia daquela noite em que vi e ouvi meus ídolos de perto.
Hoje só fiz farra alimentar. Dispensei a dieta e matei a saudade da pipoca, do nuggets e da cerveja.
Assisti um filme chaaaaaaaaaaaato, mas,  muito esclarecedor. Um dos personagens era um deprimido crônico. Hoje, eu pude olhar para ele e ver que "aquilo" não me pertence mais. A depressão se foi, não ouço mais falar nela. Tem dias que acordo triste, ou de astral duvidoso, ou voluntariosa, mas, tudo aquilo que conheci como depressão ficou para trás. Agradeço a Deus por isso.
Até amanhã!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dieta
Atividade física
Bons pensamentos
Cuidado com o que gosto
Tropeço
Perdão
Recomeço
Atividade Física
Dieta
Blog
Perguntas importantes

Isso tudo somado, misturado, está dando resultado. Aquela sensação de fome avassaladora sumiu. Nem cogito usar redutor de apetite porque não está fazendo falta. O tropeço acontece diante de uma cesta de pão.
Ah! Carboidratos sedutores.
Mas, estou firme. As roupas denunciam que os kilos estão indo embora.
Até amanhã!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Passei para deixar um oi antes da chuva cair. Difícil de acreditar? O toró que está se armando por aqui, com certeza vai nos deixar sem luz ou sem internet. É o lado triste de morar na província.
Sigo em frente: dieta, atividade física todos o dias e muita atenção aos meus pensamentos.
Até amanhã

terça-feira, 15 de março de 2011

HOJE É FESTA LÁ NO MEU APÊ

O BLOG ESTÁ ANIVERSARIANDO!
6 MESES DE HISTÓRIA 

VOU COMEMORAR PESANDO 1KG A MENOS. ACERTANDO AS NOSSAS CONTAS, SÃO 5KG (CINCO QUILOS) ELIMINADOS  DESDE O DIA 15/09/2010.

 QUERO MAIS. ELIMINAREI 25KG!
PORÉM, TENHO MAIS A COMEMORAR DO QUE A LAMENTAR: 
ELIMINEI CRENÇAS DISTORCIDAS E PENSAMENTOS INÚTEIS;
 DEIXEI PARA TRÁS A PREGUIÇA;
FUI FIEL AO MEU OBJETIVO DE NÃO USAR MEDICAMENTO;
ESTOU FAZENDO DIETA SEM NENHUM RADICALISMO;
ESTOU ADORANDO MOVIMENTAR E COMER SALADAS;

REENCONTREI MEUS AMIGOS ATRAVÉS DOS MEUS POSTS DIÁRIOS E ALGUNS SEGUIDORES SE TORNARAM AMIZADES PARA O RESTO DA VIDA.


NADA DE BOLO OU BRINDE PARA COMEMORAR, ENTÃO VAMOS DE FLORES?
SÃO PARA VOCÊ QUE ESTÁ COMIGO NESSA CAMINHADA!

COLCHA DE RETALHOS

Ando filosofando à repeito de tudo. Se bato o olho e sinto um cutucão, as perguntas nascem e se multiplicam. Quase nunca chego a uma conclusão, apenas escolho algumas idéias que parecem ter mais sentido, guardo e fico esperando aquilo se reapresentar.
Percebi, assim que comecei a fazer o blog, que tenho muita dificuldade para fazer escolhas. Fiz um post sobre o assunto, mas ao longo do tempo é possível perceber, pelo que escrevi, a permanência desse dilema.
Estabelecer uma meta é tarefa trabalhosa por demais. Costumo lidar com os objetivos em listas e sentir-me realizada em diversos campos ao mesmo tempo.
Há muitos anos assisti "COLCHA DE RETALHOS", um filme sobre mulheres que se reúnem para fazer artesanato. Enquanto trabalham vão dialogando com sensibilidade e desnudando para nós, os expectadores, a multifacetada alma feminina. Não lembro quem é o diretor nem as atrizes, mas quem tiver disponibilidade para pesquisar e gostar de filmes com bons diálogos vai gostar.
O que lembro mesmo do filme é que desde então escolhi a colcha de retalhos como a metáfora do meu estado de felicidade. Às vezes quero fazer uns encaixes muito difíceis, coisa do tipo: uma boa farra de carnaval com leitura e meditação, esquecendo que o tempo não comporta as duas coisas juntas (ou quase).
Mas a colcha de retalhos é uma imagem que me seduz. Estou sempre vivendo a tentação de crer que é possível ser realizada em todos os pedacinhos que compõem a vida.
Essa pode ser uma boa ilusão para quem não tem um grande desafio (e quem não tem?). Entendi hoje que para conquistar um estágio novo de bem estar com o meu corpo, preciso de foco. Tornar-me magra significa, nesse momento, deixar de olhar muitos objetivos e focar. Fazer escolha é a atitude mais importante a ser desenvolvida.
Acho que deve funcionar para quem precisa vencer uma doença, uma compulsão, uma necessidade de realização no trabalho e outras coisinhas mais. Então, não estou só na lista de quem precisa ganhar força no músculo da escolha. Quer caminhar comigo?
Hoje tive disciplina, fiz atividade física e priorizei a minha meta. Isso, é um grande ganho. Não precisei de muitos retalhos para compor a minha cena, fui vitoriosa na simplicidade.
Até amanhã!

domingo, 13 de março de 2011

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

Você deve "fazer o bem sem olhar a quem". Cansei de escutar essa frase dita pela minha mãe. Em volume alto, ar retórico e voz grave. Internalizei bem a mensagem. Procuro fazer o que posso para ajudar as outras pessoas e, com sinceridade, sem expectativa de retorno. O ato em si de fazer algo que facilite a vida do outro já é o ganho, me dá prazer e estimula a continuar.
Tenho ainda um segundo entendimento. Normalmente, ficar feliz significa ver as pessoas próximas felizes. Costumo andar em grupo quando o assunto é o bem estar. Assim, vibro com as conquistas dos outros como se fossem minhas e sinto as dores dessa maneira também.
Mas, descobri que para fazer o bem a mim, eu estabeleço condições, crio regras e sou muito mais rígida. Perdão e complascência para o outro, rigor e exigência para mim. Na prática funciona assim:
Digo:
_Vou fazer uma caminhada, ou meditar, ou escrever, ou cuidar dos meus cabelos, ou preparar um lanche para mim.
Serviria como exemplo qualquer outro gesto de gentileza destinado a mim.
A voz da exigência replica:
_Só posso depois que esse, aquele e aquele outro trabalho estiverem concluídos e bem feitos.
Depois que ... Depois que... Depois que...
Enfim, de condição em condição, o tempo me escapa e eu deixo para depois os gestos de auto-cuidado . Acho que pode ter sido desse jeito que a obesidade chegou e ficou. Eu só poderia cuidar de mim depois e esse depois custou dez anos para chegar.
Estou muito assustada com o meu peso, acho que só recentemente saí da negação. Eu não me via, lá no fundo da consciência, como uma obesa. Fui deixando para amanhã o bem que poderia fazer hoje e os estragos estão muito evidentes. Como doem meus joelhos, coluna, tornozelos. Coitadinhas das minhas articulações!
É uma constatação desconfortável, mas não desanimadora. Toda consciência, ainda que me espete a alma, é uma chance de fazer diferente. Prefiro ter as vistas doendo do que não poder ver o sol.
Essa é uma das faces da minha obesidade. Mas, cada descoberta pode ser um ponto de partida para a reflexão de outra pessoa. Postar destemidamente esses sentimentos, por vezes tão doloridos, é também uma forma de "fazer o bem sem olhar a quem".
Até amanhã!


sexta-feira, 11 de março de 2011

VOU REPETIR-ME

Preciso voltar a fita... Alguém ainda se lembra das fitas k7? Começar o texto assim é sinal que imagens permaneceram grudadas na minha mente, mesmo eu tendo conhecido e usado muitas outras tecnologias. Bingo! Boa pista! Isso pode render muito assunto. Mas, vamos deixar esse papo para outros posts. Gostaria de repetir aqui o trecho final do meu post de ontem. Peço licença por essa repetição, mas afirmo, de coração aberto, que não se trata de "embromation".

 A eliminação do excesso de gordura é apenas parte do processo.
Quero viver em paz com os limites (da comida, do tempo, do dinheiro) e ter saúde. 
Quero olhar a comida e ver nela o que é, e não o que aprendi a achar que seja
Quero movimentar-me com gratidão, andar, levantar, dobrar, como se estivesse sempre numa dança.


Quando comecei a escrever não sabia como iria costurar a idéia da arrumação da casa, da leitura das cartas e do meu processo de emagrecimento. Mas, aos poucos, as frases foram nascendo. Apareceu um primeiro link entre elas. Continuei escrevendo com naturalidade, só com intuição, mas as idéias se juntaram com lógica. Acho que fiz um texto muito verdadeiro. Ao terminar, reli diversas vezes e uma voz interna dizia contente: "É isso aí".
Após seis meses de caminhada entendi com a cabeça, com o coração e até com o corpo o que preciso fazer para emagrecer. Amei as frases simples, mas cheias de sentido, que copiei acima. 
Hoje, não lembrei que comida existia. Os pães, os biscoitos ou o arroz fresquinho não roubaram a minha paz. Não precisei de determinação nenhuma, porque a comida ficou quieta no lugar dela. Eu fiquei no meu e tivemos uma convivência muito agradável.
Espero que essa boa convivência dure para sempre, igual a um bom casamento. 
Hoje, eu escreveria as frases de ontem assim:



Posso viver em paz com os limites (da comida, do tempo, do dinheiro) e ter saúde
Posso olhar a comida e ver nela o que é, e não o que aprendi a achar que seja
Posso movimentar-me com gratidão, andar, levantar, dobrar, como se estivesse sempre numa dança.



Até amanhã!

CAIXA DE SURPRESAS

Cismei de colocar a minha casa em ordem. Cansei de procurar uma agulha e encontrar remédios na caixa de costura. Resolvi dar um basta na bagunça e determinar um lugar para cada coisa. Está dando certo! Estou nessa campanha há uma semana, inclusive no carnaval, e está ficando confortável. Hoje promovi uma excursão pela casa e guiei minha família. Apresentei uma a uma a moradia nova de cada objeto. Os contratos estão junto com seus irmãos. As toalhas se reuniram em um só local. Todas as coisas estão sendo ajeitadas para termos mais funcionalidade no dia a dia.
Interessante! Desde a minha decisão sincera de emagrecer, venho encontrando meios alternativos de ajuda. Um deles é ter mais organização no espaço e no tempo. Assim, considero que o meu "ataque de organização" esteja mais contextualizado do que pode parecer.
Vou trocar em miúdos: minha fome de comida é também uma fome de harmonia, de organização, de respeito aos horários. Assim, junto com as iniciativas para emagrecer, estou buscando formas de amenizar a minha visão de espaço e tempo.
No meio dos papéis, encontrei duas caixas lotadas de escritos. Cartinhas e cartões escritos e trocados entre eu, Fernando, Júlia, Bruna e outras pessoas queridas, ao longo de 22 anos de história familiar. Foi uma delícia reler e relembrar nossas passagens. Lá estão registrados o carinho nos aniversários, as primeiras palavras das meninas após a alfabetização, meus conflitos e momentos de fazer pazes com o Fernando, os Natais, as Páscoas e toda sorte de comemorações. Tudo acompanhado de afeto e delicadeza.
Tanta coisa diferente aconteceu ao longo desse tempo corrido e hoje lido. Mas, nos escritos pude encontrar a minha marca registrada: o ardor.
Li uma carta de 1991 e lá estava esse meu tom confessional. Intenso (ou tenso? o que acham?). Esse que ajuda a ver-me como a Silvia. Nessa carta, eu expunha com muita coragem os meus sentimentos e desejos. Poucas pessoas se permitem essa abertura, principalmente aos 20 anos e por escrito. Mas eu dava ali o tom da minha busca existencial mais importante. Valeu à pena ter sido e continuar sendo uma pessoa cheia de bravura. O amor e a verdade se tornaram as ligas fundamentais das minhas relações, seja em casa ou com amigos. Esse é o meu patrimônio. Posso confiar na minha capacidade de amar e de ser amada, ainda que existam os momentos conflituosos.
Com esse mesmo ardor busco hoje a reconstrução do meu corpo. A eliminação do excesso de gordura é apenas parte do processo. Vejo além, desejo mais. Quero viver em paz com os limites (da comida, do tempo, do dinheiro) e ter saúde. Quero olhar a comida e ver nela o que é, e não o que aprendi a achar que seja. Quero movimentar-me com gratidão, andar, levantar, dobrar, como se estivesse sempre numa dança.
As cartas não mentem. Hoje, reli as minhas, vendo que realizei muitos projetos difíceis e bacanas. Me deu mais ânimo para persistir. De fato, é possível construir o que a gente deseja ardorosamente.
Até amanhã!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ando tão à flor da pele

Meu ídolo, Zeca Baleiro, tem sido o meu grande socorro nesses últimos dias. Ele cantou muito antes de mim: "ando tão à flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar"...
Pois estou assim. Nem precisa da novela. Ando chorando ao ouvir comentários dos desfiles das escolas de samba, com o lata velha do Luciano Huck, de ver criança de colo, enfim, estou um caso sério nos últimos dias. Culpei a tpm, mas ela se foi e o chororô ficou. Fico procurando motivos o dia todo e acabo chorando porque não os encontro, então penso que estou sendo infantil, injusta e dá-lhe choro para acompanhar.
Tentei seguir o conselho da Sandy e achar o meu lado "DEVASSA" nesse carnaval, mas nem isso deu certo. Quem ainda não viu o comercial da cerveja circulando por aí dê uma conferida
http://www.youtube.com/watch?v=rwB9fBxMsBQ
Bom disso tudo é que, às vezes, não me levo tão à sério. Vai passar...
Quatro dias de chuva, nada de suor e comilança. A dieta ficou esquecida, a piscina sem poder ser usada e a academia fechada. Mas, amanhã, tudo volta a ser como antes do carnaval. Meu horizonte temporal se alargou. Fiquei alguns dias sem seguir meus "combinados" comigo. Mas, eles são bons para toda a vida, então, posso me afastar brevemente e retomar assim que possível.
Já comentei aqui, em vários posts, que sempre que descumpria por um dia uma rotina, via nisso motivo para não dar continuidade aos meus projetos. Estou pensando e agindo diferente e isso não me dá esperança, me dá a certeza de estar inaugurando um jeito novo e mais agradável de ser.
Hoje me pesei e não emagreci nem engordei. No meu caso isso é ganho.
Tomei a decisão de procurar um nutricionista para me atender semanalmente. O meu grilo não é com o tipo de dieta, mas com o respeito ao tempo. Sabendo que me pesarei a cada semana no consultório, acho que ficarei mais estimulada a seguir os protocolos da dieta.
Estou introduzindo as novidades aos pouquinhos. Primeiro, firmei na academia e tenho feito atividades em casa também. Agora, mai um passo, no meu tempo, na minha medida.
Até amanhã! 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Uma mês de academia

Hoje estou comemorando um mês de atividade física. Melhor do que isso, estou adorando me mexer! Ao acordar continuo sentindo a preguiça de sempre, mas, programei o meu pensador (imaginei um) para lembrar do quanto me sinto bem depois de exercitar.
Até mais tarde

A primeira vez a gente nunca esquece

A frase do título é um clichê, mas também é verdade pura.
A primeira vez que usei uma calça jeans eu tinha 12 anos. Senti-me importante com a peça. Foi comprada na loja Sears (essa lembrança é só para quem tem menos de 30) e me vestiu muito bem, por vários anos. Tornou-se uma companheira. Com ela entrei no mundo das aventuras adolescentes e tive que abandoná-la, com muito pesar, aos 15 porque não me servia mais.
Hoje abandono mais uma calça jeans, com todo contentamento. Ela não me serve mais. Ficou larga!
Espero, em breve, abandonar todas as coleguinhas da mesma numeração. Mas, essa tem importância maior, é a abre alas. Um prêmio pela insistência!
Meu desejo é entender e praticar todos os momento, em todas as dimensões do meu ser, a arte de fazer devagar e sempre!