sexta-feira, 1 de outubro de 2010

COMER, REZAR, AMAR

Cinema é vida, é emoção encenada. Cada filme é uma oportunidade de introspecção. Gosto de filme bom e dos ruins também. Às vezes os críticos dos jornais detonam um filme e eu me apaixono, assisto de novo, conto para meus amigos recomendando assistir mil vezes para entender rsrsrs.
Hoje estreou por aqui COMER REZAR AMAR. Infelizmente não pude assistir, mas li e reli o livro. Tenho uma longa relação de amor com essa história.
Começou mais ou menos assim: fui a uma consulta e no andar térreo do prédio havia uma livraria. De fora da vitrine o título me chamou, a capa despertou minha curiosidade. Nunca tinha ouvido falar, embora já estivesse na lista dos mais vendidos naquela época (julho de 2008). Entrei e comprei. Mergulhei. Li, reli, marquei, chorei, ri, amei.  Tratei. Curei...
Essa paixão se foi. Dois anos se passaram e hoje já não me sinto tão enamorada. Mas não consigo esquecer como aquelas palavras foram redentoras. Quando li estava reiniciando o tratamento contra a depressão. Já havia testado muitos medicamentos e nenhum me dava o alívio completo dos sintomas. Nos capítulos iniciais havia uma relação dos mesmos medicamentos também usados pela autora. Aí foi uma identificação total,  uma colagem, com ela. Saber daquela história de superação me deu esperanças, me encantou e ajudou muito.
Acho difícil ver a Julia Roberts no papel da minha heroína. Aquele história é de uma mulher verdadeira, cheia de dilemas e de iluminação, cheia de contradições. Isso permite ficar íntima dela. Mas alguém consegue se imaginar íntima da Julia Roberts? Esta linda mulher é um mito e a minha autora era gente. De qualquer maneira vou assistir o filme. O trailler mostra imagens lindíssimas da Itália, Índia e Indonésia, os países onde a autora viveu e escreveu. Amanhã eu conto o que achei.
Até mais.

2 comentários:

  1. Silvinha ... vi o filme na semana que estreou aqui em NY.
    Comecei a ler o livro antes do filme, mas nao terminei a leitura; mas minhas amigas que leram o livro gostaram mais do livro do que do filme.
    Eu gostei mto do filme e me fez pensar em muitas coisas na minha vida, e vc acaba se projetando em alguma coisa ... mas enfim, vale a pena ver/conferir o filme.
    Beijooo grande! Um otimo fim de semana pra vcs!

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  2. Nathalia, estou um pouco receosa dessa decepção e já sei que vou tê-la. Um filme é sempre uma adaptação. É a visão de um diretor sobre o livro, então sempre temos e ouvimos a queixa queixa que o filme foi pior. Mas vi o trailer e achei as imagens lindas. Além disso é bom esse confronto de visões. Tive um amor intenso por esse livro. Vai ser páreo duro para o filme. Bj e obrigada pelo carinho.

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