domingo, 12 de dezembro de 2010

Todos os momentos deveriam ser especiais?

De novo o silêncio. Só os movimentos bem familiares. As visitas se foram deixando por aqui a certeza que a amizade é o bem mais precioso a ser conquistado.
Os bons momentos do fim de semana proporcionados pelo carinho, pelas boas conversas, brincadeiras, e, é claro, acompanhados de boa e farta comida, vão para o arquivo das boas lembranças. Durante alguns meses elas ficarão disponíveis para consulta. Depois, só as impressões. Mais algum tempo as imagens podem se desfazer. Mas aquela impressão, ou certeza, do que é o bem viver ficará gravada para sempre. É assim que reforçamos um valor ou crença.
Seria bom ter uma segunda-feira com astral parecido com o deste fim de semana!
Se fosse assim, todos os dias especiais, saberíamos o que é um momento especial?
Conseguiríamos reconhecer e usufruir dos momentos especiais?
Todos os momentos deveriam ser especiais?
As frustrações não seriam originadas da expectativa de ter mais momentos especiais do que a vida poderia oferecer?
Criei o hábito de fazer perguntas. Elas têm sido uma boa trilha para mudar conceitos e alguns hábitos. É simples assim, mas todo dia constato que recusei  fazer o que tinha que ser feito. Uma rebeldia cara e inútil. Quando deixo as perguntas nascerem livremente, sinto que estou fazendo o certo.
A minha lista de perguntas mais difícei está por ser feita. Estão relacionadas com a minha necessidade (ou seria só um mal hábito?) de comer muiiiiiiito além do que meu corpo pede.
Só de chegar pertinho as perguntas se escondem... Terei a paciência. Cada dia estou mais certa de não usar recursos artificiais para emagrecer: medicamentos, cirurgia ou mágica.
Insistirei na reflexão! Minhas crenças serão investigadas com rigor. Depois, tentarei um acordo. Elas cedem um pouquinho e eu começo a fazer diferente. Ganho a chance de gostar de movimentar e de saborear porções menores. Elas ganham férias, vão conhecer terras diferentes e conhecer seus novos cultos. É uma proposta razoável, os dois lados cedem e também ganham.
Até amanhã!

2 comentários:

  1. Silvinha, adorei.

    com certeza pra que fazer perguntas que sabemos a resposta, ne mesmo?! eh bem chata esta coisa.

    Agora se propor colocar as perguntas que nao querem calar , este sim eh um grande desafio. Ate porque no fundo sabemos as respostas pra elas tb, so nao queremos, ou nao estamos com paciencia para parar para pensar naquilo que precisamos pensar, que precisamos reagir, que precisamos esquecer, que precisamos viver...ufa, quanta coisa a gente quer deixar para tras naquelas perguntas que nao querem calar...

    mas a maturidade nos diz que um dia de cada vez, e por mais que seja dificil, responder uma de cada vez, e refletir uma de cada vez, e viver as respostas uma de cada vez... to aprendendo que tb vale a pena...

    por aqui engordando um pouquinho. afinal 4kg a mais pra quem tem o meu tamanho eh muita coisa. mas estou aprendendo que nao consigo fazer mil coisas de cada vez, nao consigo estudar, cuidar de casa, cuidar do meu filho, cuidar do meu relacionamento, cuidar do meu dia a dia no trabalho, cuidar do corpo...

    entao decidi, quando eu estiver em uma rotina mais conhecida eu cuido do que posso cuidar e sei cuidar que eh do meu equilibrio, tanto do peso, quanto da alma, quanto da vida...

    nao quero ser perfeita para os outros, quero ser capaz de viver um dia de cada vez, por mim e para os outros.

    bjos,

    simone

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