terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pulei a porteira no Natal

O que não falta hoje é assunto para o post. Fiz uma rápida viagem, fiquei desconectada, diverti muito e abracei minha sogra, irmãs, cunhados e sobrinhos. Matei saudade e comi... comi... como só os Boronis Martins em dia de festa.
A primeira aventura da viagem foi tensa. O trecho da rodovia entre Belo Horizonte e João Monlevade é muito perigoso e fiquei assustada como as pessoas no papel de motorista tornam-se muito mais agressivas. Em 100 km de estrada presenciei, com assombro, acidentes e diversas situações de risco. As condições da estrada são ruins, mas o comportamento dos motoristas é pior.
Imaginei uma manhã tranquila, harmoniosa e presenciei uma guerra. Os carros pareciam armaduras e os condutores mostravam uma indiferença completa com a sua vida e a de quem encontravam. Estou indagando porque um carro pode dar tanta sensação de poder a uma pessoa.
Os outros episódio foram engraçados e cheios de aventura. Fui para a roça. Roça com chuva não é uma combinação das mais... elegantes. É preciso força moral para enfrentar o barro. Nesse cenário escorregadio precisei pular uma porteira para conseguir chegar à casa, de noite e com as bagagens nas costas. Isso rendeu risos e a sugestão do título do post de hoje.
Depois de horas seguidas de chuva, não tinha estrada para vir embora. Na primeira tentativa de enfrentar o desafio o carro afundou no barro e só ficou a alternativa de marchar a pé, descalça e escorregando. Cada passo poderia render diversão para os outros se terminasse em tombo.
No fim da história tudo deu certo, relembrei minha infância e minhas filhas viram como eram as coisas e como ainda vivem muitas pessoas no interior.
Da simplicidade dos acontecimentos ficou uma boa conclusão. Uma porteira trancada não é o fim da caminhada, afinal, ela pode ser escalada.
Até amanhã!

2 comentários:

  1. Oi Silvinha,
    Muito divertido nosso Natal. Mesmo com pulada de porteira e carro atolado, foi 10!
    O que ri demais foi sua revolta com o jogo Banco Imobiliario..."meus imoveis são os mais caros"...kkkkkkkk....

    Beijo

    Angelo

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  2. Tia, foi um Natal ótimo né... prá vc então, com roça, barro e pulada de cerca, foi pura nostalgia né...
    Sua presença, a presença de Tio Fernando, Bruna e Júlia, alegraram nosso Natal e deram o gostinho do "Natal em família". Não teria sido tão bom sem vcs. Espero tê-los sempre nos natais.
    Bj

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