terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Meditar

Acabo de meditar. Quem convive comigo, no trabalho principalmente, não consegue me imaginar de olhos fechados, quieta e silenciosa.
Ouvindo uma música bem baixinha e um livro nas mãos, inicio a minha prática. Leio um pouco e, lentamente, vou me desligando dos estímulos externos. Algumas vezes é demorado, minha mente tenta, pelo movimento rápido dos pensamentos, manter-se ocupada e no poder. Noutras ocasiões é tranquilo. Sento-me sempre no mesmo lugar, repito as músicas e desse modo facilito o meu próprio entendimento da hora de aquietar. Parecido com a mãe que veste o pijama e escova os dentes da criança para sinalizar que está na hora de ir dormir.
Conseguindo parar de pular de pensamento em pensamento, nasce um silêncio muito agradável. Em várias ocasiões, sinto uma energia amorosa, linda. Nesse estado vou apenas agradecendo por existir.
Repito AGRADECIDA... Mais lentamente A G R A D E C I D A... E mais uma vez.
Até que as palavras somem, tornam-se desnecessárias. Todas elas.
A gratidão vira uma espécie de alegria ou paz ou qualquer outra palavra, se é que exista, que possa significar um bem estar profundo. Desse estágio em diante só consigo me recolher dentro de uma certeza: Deus está em mim e eu nEle.
Silêncio
Quietude
Permaneço nesse encontro e retorno suavemente ao mundo dos sentidos. Sem susto e sem pressa.
Hoje, compartilho com vocês, leitores, esse estado do bem. É minha forma singela de dizer obrigada pela sua preciosa companhia.
Até amanhã!

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