sexta-feira, 11 de março de 2011

VOU REPETIR-ME

Preciso voltar a fita... Alguém ainda se lembra das fitas k7? Começar o texto assim é sinal que imagens permaneceram grudadas na minha mente, mesmo eu tendo conhecido e usado muitas outras tecnologias. Bingo! Boa pista! Isso pode render muito assunto. Mas, vamos deixar esse papo para outros posts. Gostaria de repetir aqui o trecho final do meu post de ontem. Peço licença por essa repetição, mas afirmo, de coração aberto, que não se trata de "embromation".

 A eliminação do excesso de gordura é apenas parte do processo.
Quero viver em paz com os limites (da comida, do tempo, do dinheiro) e ter saúde. 
Quero olhar a comida e ver nela o que é, e não o que aprendi a achar que seja
Quero movimentar-me com gratidão, andar, levantar, dobrar, como se estivesse sempre numa dança.


Quando comecei a escrever não sabia como iria costurar a idéia da arrumação da casa, da leitura das cartas e do meu processo de emagrecimento. Mas, aos poucos, as frases foram nascendo. Apareceu um primeiro link entre elas. Continuei escrevendo com naturalidade, só com intuição, mas as idéias se juntaram com lógica. Acho que fiz um texto muito verdadeiro. Ao terminar, reli diversas vezes e uma voz interna dizia contente: "É isso aí".
Após seis meses de caminhada entendi com a cabeça, com o coração e até com o corpo o que preciso fazer para emagrecer. Amei as frases simples, mas cheias de sentido, que copiei acima. 
Hoje, não lembrei que comida existia. Os pães, os biscoitos ou o arroz fresquinho não roubaram a minha paz. Não precisei de determinação nenhuma, porque a comida ficou quieta no lugar dela. Eu fiquei no meu e tivemos uma convivência muito agradável.
Espero que essa boa convivência dure para sempre, igual a um bom casamento. 
Hoje, eu escreveria as frases de ontem assim:



Posso viver em paz com os limites (da comida, do tempo, do dinheiro) e ter saúde
Posso olhar a comida e ver nela o que é, e não o que aprendi a achar que seja
Posso movimentar-me com gratidão, andar, levantar, dobrar, como se estivesse sempre numa dança.



Até amanhã!

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