quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um dia de cada vez

Fui mais uma vez à academia! Não fugi! Fui fiel, fiz tudo bem direitinho!
Acho que vou adotar o lema dos alcoólicos anônimos: um dia de cada vez.
Minha avaliação com a fisioterapeuta foi tudo de ruim. Todos os meus índices gordurais (!) estão acima do esperado. É lógico que eu já sabia, mas ver o relatório foi doloroso. Então, desejo muito seguir fazendo atividade física e estou consciente da necessidade de fazer dieta. Estou tentando também. Hoje fui disciplinada até as 20 horas, mas dois hamburgueres (completos, não é só a carninha não) atravessaram a minha estrada e foram devorados.
Mantenho o meu propósito de não usar medicamento para emagrecer e não fazer cirurgia de redução do estômago. No início do ano passado avaliei essa possibilidade e procurei um cirurgião. Depois vi que não é um procedimento adequado para mim.
Sinto aflição de pensar que depois de amanhã tem academia de novo. Eu poderei até lá encontrar, sendo honesta, poderei criar um motivo para não ir. Preciso ser paciente e delicada comigo. Vencer um dia de cada vez. Esse é o meu novo mantra.
Alguém mais no mundo sofre desse mal? Sou um caso tão raro por sentir fobia de academia?
Bem, gostei muito da professora e fiz um contrato semestral. Quando pensar em fugir posso me apegar a essas lembranças: o coração magoado da minha nova amiga e o meu bolso sangrando. Eu também sei criar estratégias para me ludibriar, afinal, sei o quanto sou difícil.
Amanhã tenho um novo desafio. Decidi, depois de negociar com toda a família, principalmente com o meu digníssimo marido-sócio, que em 2011 não trabalharei no período da manhã. Sei que esse prazer, a princípio, vai ter que ser conquistado porque estou habituada a priorizar o trabalho.
Terei esse tempo para me cuidar, dar atenção a minha filha mais nova, ela mudou de escola, e para fazer coisinhas que tenho vontade e há muitos anos decretei, não sei porque, que não poderia fazer, já que o trabalho esteve sempre em primeiro plano.
Espero usar as manhãs para nadar, ou quem sabe, mudar uma planta de lugar, ou ainda meditar. Quem sabe poderia experimentar o não fazer? Estou me propondo um tempo para sentir mais.
Amanhã, de manhã, conto mais um pouco sobre essa opção de vida.
Até!



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