Tive uma bela manhã, em casa, fazendo coisas bem simples. Dei conta de não telefonar pro trabalho. Um jeito de comunicar, sem falar, que eu confio naqueles que escolhi para trabalhar comigo. Esse é mais um desafio para mim. Costumo tomar tanto a frente em todas as áreas da empresa que acabo inibindo quem está à minha volta.
Entendi que emagrecer definitivamente significa abrir mão de um conjunto de maus hábitos. Não tenho medo de ver e falar sobre sobre minhas dificuldades ou travas. Às vezes meus amigos me perguntam se não tenho medo de me expor, como venho fazendo. Respondo que não. Acho um privilégio ter alguma clareza dos meus males. Observá-los é construir uma chance de mudar, caso eu deixe de falar, eles não desaparecerão como em uma mágica. Depois, acredito fielmente que, de perto, ninguém é tão normal. Cada um tem suas misérias, quem não as vê passa mais tempo brincando de esconde-esconde e perdendo oportunidades preciosas de experimentar novas formas de ser.
Voltando à minha humilde tentativa de construir uma relação boa com meu corpo, com a comida e com os bons hábitos, vi a importância de fazer as pazes com o tempo. De repente, achei tão desnecessário, ou bobo, tentar fazer três ou dez coisas ao mesmo tempo...
Normalmente, o tempo economizado com a correria eu não usufruia fazendo coisas mais significativas. Gastava-o em mais correria. Estou aprendendo a sentir o vento, a escolher a palavra mais bonita, a ouvir o caso contado pela minha filha do começo ao fim. Estou revendo fotos, escolhendo a minha comida, deixando as pequenas alegrias reverberarem no meu coração. No fim das contas, essas pequenas ações abrem mais claridade nos meus dias.
Conquistas grandes também são ótimas. Mas elas só acontecem em ocasiões especiais. Não posso deixar para viver bem só nesses momentos. A consciência do agora, desse momento que passa por mim enquanto passo por ele, significa tomar posse da minha existência porque só posso tê-la no presente.
Até amanhã!
Entendi que emagrecer definitivamente significa abrir mão de um conjunto de maus hábitos. Não tenho medo de ver e falar sobre sobre minhas dificuldades ou travas. Às vezes meus amigos me perguntam se não tenho medo de me expor, como venho fazendo. Respondo que não. Acho um privilégio ter alguma clareza dos meus males. Observá-los é construir uma chance de mudar, caso eu deixe de falar, eles não desaparecerão como em uma mágica. Depois, acredito fielmente que, de perto, ninguém é tão normal. Cada um tem suas misérias, quem não as vê passa mais tempo brincando de esconde-esconde e perdendo oportunidades preciosas de experimentar novas formas de ser.
Voltando à minha humilde tentativa de construir uma relação boa com meu corpo, com a comida e com os bons hábitos, vi a importância de fazer as pazes com o tempo. De repente, achei tão desnecessário, ou bobo, tentar fazer três ou dez coisas ao mesmo tempo...
Normalmente, o tempo economizado com a correria eu não usufruia fazendo coisas mais significativas. Gastava-o em mais correria. Estou aprendendo a sentir o vento, a escolher a palavra mais bonita, a ouvir o caso contado pela minha filha do começo ao fim. Estou revendo fotos, escolhendo a minha comida, deixando as pequenas alegrias reverberarem no meu coração. No fim das contas, essas pequenas ações abrem mais claridade nos meus dias.
Conquistas grandes também são ótimas. Mas elas só acontecem em ocasiões especiais. Não posso deixar para viver bem só nesses momentos. A consciência do agora, desse momento que passa por mim enquanto passo por ele, significa tomar posse da minha existência porque só posso tê-la no presente.
Até amanhã!
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