Depois de um vazio enorme resolvi voltar,cheia de saudade e com poucas novidades. A primeira é que lentamente estou perdendo peso. Faltei algumas vezes, mas, continuo indo à academia e isso me dá muito conforto, porque há muitos anos eu não conseguia persistir depois de uma ausência. Mais do que isso, estou gostando de me mexer. Meu corpo emite sinais de agradecimento pelo movimento.
A melhor das novidades é que venci um mal pensamento. Ele foi mais forte do que eu por todo o tempo consciente da minha vida, mas, nesta semana eu consegui dissolvê-lo, sem contraposições. A maior parte do tempo, principalmente quando estava trabalhando, pensei que poderia estar fazendo as coisas de uma forma melhor. Desde cozinhar um arroz até decidir por um grande investimento na empresa. Quase sempre, permanecia em um estado de insatisfação com o resultado das minhas escolhas (ah! meu velho problema com as escolhas...). "Eu deveria ter feito de outra maneira" era a minha repetição.
Na última quarta-feira, estava completamente exausta, sem forças para continuar trabalhando e jogada em um sofá sujo e estragado de uma loja de São Paulo, enquanto esperava uma tempestade passar. Depois de ter dado duro o dia todo eu ainda pensava: "se tivesse sido mais rápida ali não estaria agora aqui". Pensamento inútil e danoso. Ao meu lado sentou-se uma senhorinha de 75 anos, completamente calma e sábia, que estava ali trabalhando tanto quanto eu. Começamos a conversar e ela falava de tudo o que tinha feito naquele dia com contentamento e eu, com reclamação. Em um relance, admiti que tudo o que tinha feito até ali foi o melhor dentro do possível e fiquei em paz com essa constatação. O que tinha dado conta de fazer, até aquela hora, era bom, o possível transformou-se em suficiente e daí nasceu um bem estar que foi perdurando pelos dias seguintes. Acho que acabou se transformando em um
A partir daquele momento um milagre se operou em minha vida. Entendi o sentido de uma frase que tinha escutado há uns dois anos e que estava no meu baú para ser sacada na hora certa: "o possível é uma boa medida para todas as coisas"
Essa constatação está me ajudando a ficar mais tranquila e, à cada dia está um pouco menos difícil renunciar à comida. Acho que encontrei a chave do portão que me dará no caminho certo que tenho que percorrer.
Até amanhã e obrigada por estar comigo.
A melhor das novidades é que venci um mal pensamento. Ele foi mais forte do que eu por todo o tempo consciente da minha vida, mas, nesta semana eu consegui dissolvê-lo, sem contraposições. A maior parte do tempo, principalmente quando estava trabalhando, pensei que poderia estar fazendo as coisas de uma forma melhor. Desde cozinhar um arroz até decidir por um grande investimento na empresa. Quase sempre, permanecia em um estado de insatisfação com o resultado das minhas escolhas (ah! meu velho problema com as escolhas...). "Eu deveria ter feito de outra maneira" era a minha repetição.
Na última quarta-feira, estava completamente exausta, sem forças para continuar trabalhando e jogada em um sofá sujo e estragado de uma loja de São Paulo, enquanto esperava uma tempestade passar. Depois de ter dado duro o dia todo eu ainda pensava: "se tivesse sido mais rápida ali não estaria agora aqui". Pensamento inútil e danoso. Ao meu lado sentou-se uma senhorinha de 75 anos, completamente calma e sábia, que estava ali trabalhando tanto quanto eu. Começamos a conversar e ela falava de tudo o que tinha feito naquele dia com contentamento e eu, com reclamação. Em um relance, admiti que tudo o que tinha feito até ali foi o melhor dentro do possível e fiquei em paz com essa constatação. O que tinha dado conta de fazer, até aquela hora, era bom, o possível transformou-se em suficiente e daí nasceu um bem estar que foi perdurando pelos dias seguintes. Acho que acabou se transformando em um
A partir daquele momento um milagre se operou em minha vida. Entendi o sentido de uma frase que tinha escutado há uns dois anos e que estava no meu baú para ser sacada na hora certa: "o possível é uma boa medida para todas as coisas"
Essa constatação está me ajudando a ficar mais tranquila e, à cada dia está um pouco menos difícil renunciar à comida. Acho que encontrei a chave do portão que me dará no caminho certo que tenho que percorrer.
Até amanhã e obrigada por estar comigo.
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