Pesei pela manhã e decidi, a partir de hoje compartilhar como está sendo meu emagrecimento.
Março de 2010 - 118,5Kg
Tive um susto absurdo. Fui consultar uma endocrinologista acreditando estar muito abaixo do que a balança denunciou. De cara a médica pediu exames e receitou sibutramina, já prevendo que se não tivesse resultado, indicaria a cirurgia.
Maio de 2010 - 118Kg
Consultei um cirurgião e iniciei procedimentos para fazer a redução de estômago. Pesquisei, conversei com quem fez e decidi não fazer.
Junho - Julho - Agosto
Sem perspectivas e sem alteração no peso.
Setembro de 2010
Conheci o que era um blog e criei o meu. Apareceu uma perspectiva. Escrever me animou e senti que poderia ser um bom caminho.
Dezembro de 2010 - 113Kg
Muito animador. Comecei a seguir um plano alimentar e quem segue o blog conhece a história.
Janeiro de 2011 - 115Kg - Avaliação na academia
Entendi que precisava focar mais. Abri mão de muitos objetivos paralelos. Passei a escrever só sobre emagrecimento, dedicando minha atenção para a minha escolha.
Abril de 2011 - 109Kg - Avaliação na academia
Fazer atividade física foi o melhor jeito de fazer as pazes com meu corpo. Os resultados começaram a aparecer mais rapidamente porque redescobri o gosto por me mexer.
Maio de 2011 - 108Kg
Eliminei 10Kg sem nenhuma atitude radical.
Minha meta é chegar a 93Kg, permanecer nesse peso por algum tempo e depois dar uma nova arrancada para chegar aos 79Kg.
Perdi o pudor de revelar meu peso porque ao pensar sobre obesidade e tudo que rodeia o assunto, descobri que o desagradável da história não é quanto eu peso. O meu grande incômodo é o jeito que me comporto diante da comida. Meu sofrimento (a palavra é essa mesmo, sem pieguice nenhuma) é ser devorada pela comida. Meu pudor é ver meu sonho de leveza, mobilidade, minha expectativa de equilíbrio ser frustrada por minha própria atitude diante da comida.
Mas, ao realizar tantas mudanças, ganhei a confiança de saber que hoje tenho 108, mas amanhã terei 93 e depois 79. Não importa mais a hora de falar sobre isso. Importa persistir na reflexão, no compartilhamento, no apaziguamento e o excesso de peso continuará se desfazendo. Estou bem hoje com o que tenho como estarei quando atingir o meu objetivo. Estou mudando profundamente a minha visão do meu corpo e agindo, cada vez mais, com gentileza com a comida. Ela está retribuindo. Já não quer me devorar.
Não estou de dieta. Estou em processo de reavaliação dos meus valores. O tempo de espera é bom e necessário para eu aprender a ser paciente.
Até o fim dessa jornada, temos muito a conversar.
Até amanhã, postando de Porto de Galinhas, no Recife.
Março de 2010 - 118,5Kg
Tive um susto absurdo. Fui consultar uma endocrinologista acreditando estar muito abaixo do que a balança denunciou. De cara a médica pediu exames e receitou sibutramina, já prevendo que se não tivesse resultado, indicaria a cirurgia.
Maio de 2010 - 118Kg
Consultei um cirurgião e iniciei procedimentos para fazer a redução de estômago. Pesquisei, conversei com quem fez e decidi não fazer.
Junho - Julho - Agosto
Sem perspectivas e sem alteração no peso.
Setembro de 2010
Conheci o que era um blog e criei o meu. Apareceu uma perspectiva. Escrever me animou e senti que poderia ser um bom caminho.
Dezembro de 2010 - 113Kg
Muito animador. Comecei a seguir um plano alimentar e quem segue o blog conhece a história.
Janeiro de 2011 - 115Kg - Avaliação na academia
Entendi que precisava focar mais. Abri mão de muitos objetivos paralelos. Passei a escrever só sobre emagrecimento, dedicando minha atenção para a minha escolha.
Abril de 2011 - 109Kg - Avaliação na academia
Fazer atividade física foi o melhor jeito de fazer as pazes com meu corpo. Os resultados começaram a aparecer mais rapidamente porque redescobri o gosto por me mexer.
Maio de 2011 - 108Kg
Eliminei 10Kg sem nenhuma atitude radical.
Minha meta é chegar a 93Kg, permanecer nesse peso por algum tempo e depois dar uma nova arrancada para chegar aos 79Kg.
Perdi o pudor de revelar meu peso porque ao pensar sobre obesidade e tudo que rodeia o assunto, descobri que o desagradável da história não é quanto eu peso. O meu grande incômodo é o jeito que me comporto diante da comida. Meu sofrimento (a palavra é essa mesmo, sem pieguice nenhuma) é ser devorada pela comida. Meu pudor é ver meu sonho de leveza, mobilidade, minha expectativa de equilíbrio ser frustrada por minha própria atitude diante da comida.
Mas, ao realizar tantas mudanças, ganhei a confiança de saber que hoje tenho 108, mas amanhã terei 93 e depois 79. Não importa mais a hora de falar sobre isso. Importa persistir na reflexão, no compartilhamento, no apaziguamento e o excesso de peso continuará se desfazendo. Estou bem hoje com o que tenho como estarei quando atingir o meu objetivo. Estou mudando profundamente a minha visão do meu corpo e agindo, cada vez mais, com gentileza com a comida. Ela está retribuindo. Já não quer me devorar.
Não estou de dieta. Estou em processo de reavaliação dos meus valores. O tempo de espera é bom e necessário para eu aprender a ser paciente.
Até o fim dessa jornada, temos muito a conversar.
Até amanhã, postando de Porto de Galinhas, no Recife.
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